sexta-feira

Simpsons - Bart e o TDAH (legendado)

Cenas de um episódio dos Simpsons que satiriza o diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) e a indústria farmacêutica por trás dos medicamentos psicotrópicos.

Pink Floyd - Another Brick In The Wall (Legendado)


Sábio é o que deixa sua marca em tudo que faz, pois mesmo quando não esta mais presente, todos lembram que por ali ele passou e fez a diferença!

sábado

Será? Devemos pensar como a tecnologia deve estar inserida em sala.

Para se divertir e pensar!!

Adivinhe quem sou!

Hipermídia e Hipertexto

Por Fabiana Silva.

A hipermídia e o hipertexto retomam o conceito de escrita de uma nova forma, mais ampla. Estes trazem a escrita como forma de representação e organização das idéias através de signos. Forma essa que é representada através de uma lógica, mesmo que essa não seja a escrita alfabética. Assim podemos conceituar hipertexto e hipermídia da seguinte forma:

Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agrega outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal.

Hipermídia é o conjunto de meios que permite acesso simultâneo a textos, imagens e sons de modo interativo e não linear, possibilitando fazer links entre elementos de mídia, controlar a própria navegação e, até, extrair textos, imagens e sons cuja seqüência constituirá uma versão pessoal desenvolvida pelo usuário.

Nestes, a escrita se organiza e se agrupa numa perspectiva diferente, a da cibercultura, que traz novos modos de agenciamento de idéias que se organizam através dos dispositivos digitais e em rede.

Autores como Turkle, Lèvy, Rushkoff e Tapscott defendem que a interação com as mídias gera transformações na forma  dos sujeitos pensarem e conceberem o mundo. Trata-se, portanto, de sujeitos que interagem cm o mundo através da tecnologia e que tem nas imagens e sons cada vez mais hibridizados a base dos seus processos comunicativos e cognitivos, organizando-se não só na lógica da escrita linear, mas sim através de pensamentos hipertextuais e associativos.

Desta forma, a leitura  e a construção de conceitos e sentidos faz da construção da narrativa um “algo” sempre complexo, com distintos pontos de vista, conexões e continuidades espaciais temporais, estéticas e narrativas, não eliminando a idéia da autoria e sim construindo e alicerçando a idéia de co-autoria.

domingo

O Sermão da Montanha - Versão para professores

Das (muitas) bobagens que a gente recebe por e-mail, mas desconhece o autor.
Quem é professor sabe que a história é bem por aí mesmo…
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles…
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus disse: 
-”Senhor, por que me abandonastes?…”

sábado

O Mestre Ignorante - Jacques Rancière


O livro O mestre ignorante, de Jacques Rancière, fala sobre um professor francês, Joseph Jacotot, que se encontrou na seguinte situação: tinha que lecionar Literatura para alunos holandeses que ignoravam o francês, assim como ele ignorava o holandês. Com isso, J. Jacotot aplicou um método diferente do tradicional, onde o professor emancipa seus alunos. Antes de se encontrar em tal situação, Jacotot acreditava que o mestre tinha como tarefa transmitir seus conhecimentos aos alunos. Porém, diante desta nova situação, ele introduziu um livro, Telêmaco, que era algo comum entre eles, pois era uma edição bilíngüe (francês-holandês). A partir deste livro, e com a ajuda de um intérprete, ele orientou seus alunos a aprenderem a língua francesa lendo o livro com ajuda da tradução. Mais adiante, ao pedir que eles escrevessem em francês o que compreenderam, Jacotot teve uma surpresa: seus alunos se saíram muito bem. Assim, ele começou a refletir: seria então desnecessária a explicação? J. Jacotot passou a acreditar que seria preciso mudar seu tradicional método de ensinar. Através da explicação, o mestre transmite seus conhecimentos e verifica se o aluno entendeu, o que, para Joseph Jacotot, passa a ser o princípio do embrutecimento. E, em contradição a esse princípio, “surge” o princípio da Emancipação. No método emancipador pode-se ensinar qualquer coisa, mesmo sendo ignorante no assunto. Mas, para isso, é necessário emancipar o aluno, ou seja, fazer com que o aluno aprenda sozinho, usando apenas sua própria inteligência. E este seria o Ensino Universal. Conseqüentemente, pode-se também aprender qualquer coisa.

O Duende da Ponte - Livro


Para chegar à escola, Teo precisa atravessar uma ponte. Porém, embaixo da ponte mora um duende medonho e terrível, que cobra pedágio de quem quiser atravessá-la. Como Teo não tem dinheiro e precisa ir à escola, propõe ao duende um jogo de adivinhas e charadas. Se ganhar, terá o direito de atravessar a ponte sem pagar. Será que Teo conseguirá chegar à escola todos os dias? O Duende da Ponte é uma divertida história, que despertará o gosto de propor e criar novas charadas, além de trazer à tona discussões sobre poder, esperteza e soluções criativas para situações-problema. Excelente ilustração.

Oração - A Banda mais Bonita da Cidade

A História das Coisas - Documentário




Sinopse:Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.
História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.
História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA - Emilia Ferreiro



FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.

A partir dos anos 70, a psicolingüística Emilia Ferreiro, revolucionou a alfabetização com o processo de alfabetização através de uma investigação hipotética nos diferentes campos da aquisição da leitura e da escrita.

FERREIRO, procurou estudar o próprio sujeito: o sujeito cognoscente. Ela procurou ativamente compreender o mundo que o rodeia de resolver as interrogações que este mundo provoca. Não é um sujeito o qual espera que alguém que possui um conhecimento o transmita ele por um ato de benevolência. É um sujeito que aprende basicamente através de suas próprias ações sobre os objetos do mundo e que constrói suas próprias categorias de pensamentos ao mesmo tempo em que organiza seu mundo. A psicolingüística argentina Emília Ferreiro, doutorou-se pela Universidade de Genebra e foi orientada por Jean Piaget e teve como colaboradora Ana Teberosky.

Psicóloga e pesquisadora do Instituto Municipal de Barcelona, desde 1974 dedicou-se à aplicação da teoria psicogenética diretamente na sala de aula, enfocando o impacto da colaboração de ambientes bilíngües (catalão e espanhol) sobre a alfabetização de crianças. Inovou ao utilizar a teoria do mestre para investigar um campo que não tinha sido objeto de estudo piagetiano. Piaget pesquisou mais profundamente o conhecimento de fonte interna, a que denominou lógico-matemático, e que se refere ao estabelecimento de relações entre os objetos, fatos e fenômenos ultrapassam, portanto, os limites do conhecimento físico observável e das ações, exigindo maior desenvolvimento das estruturas mentais.

Emilia Ferreiro partiu do interesse em descobrir qual era o processo de construção da escrita, ao planejar situações experimentais. Procurou-se que a criança colocasse em evidência a escrita, tal como ela vê a leitura tal como ela entende e os problemas tal como ela os propõe para si.

O resultado da investigação de Emilia Ferreiro proporcionou dois indícios: por um lado, que o processo de aprendizagem da criança pode ir por vias insuspeitadas para o docente, e por outro, que criança de classe baixa não começa do “zero” na primeira série. De acordo com a teoria de Emilia Ferreiro o conhecimento se constrói a partir do sujeito cognoscente e do objeto a conhecer, no qual o objeto serve de ocasião para que o conhecimento se desenvolva. Não se trata simplesmente empregar a “prova piagetiana” para estabelecer novas correlações, mas sim, de utilizar os esquemas assimiladores que a teoria nos permite construir para descobrir novas observáveis. A partir daqui construiu-se uma teoria psicogenética da aquisição da língua escrita.

Em 1979, Emilia Ferreiro juntamente com Ana Teberosky escreveu o livro intitulado “Psicogênese da Língua Escrita”.Sua obra foi um marco na área, destacando que as crianças não chegam à escola sem saber nada sobre a língua.

De acordo com a teoria construtivista, toda criança passa por quatro fases até que esteja alfabetizada.A psicolingüística nos permite introduzir a escrita enquanto o objeto de conhecimento, e o sujeito da aprendizagem, enquanto o sujeito cognoscente.

A concepção da aprendizagem inerente à psicologia genética supõe necessariamente que existam processos de aprendizagem, do sujeito que não depende dos métodos. A obtenção de conhecimento é um resultado da própria atividade do sujeito.

De acordo com a concepção construtivista, a compreensão de um objeto de conhecimento aparece estreitamente ligada à possibilidade de o sujeito reconstruir este objeto por ter compreendido quais são suas leis de composição.

Estudando esse processo evolutivo definiu os estágios de sua evolução que tem sido comprovado por diversos pesquisadores.

De acordo com a teoria construtivista, toda criança passa por quatro fases até que seja alfabetizada: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.

Portanto, a educadora Emilia Ferreiro, demonstrou que a criança, desde cedo, tem hipótese sobre a leitura e a escrita, que necessitam ser conhecidas pelo professor e exploradas em seus vários níveis, para uma maior eficiência no processo ensino-aprendizagem. A passagem de um nível a outro, no processo de alfabetização, origina-se da tomada de consciência pelo aluno da insuficiência das hipóteses até então por ele formuladas para explicar a leitura e a escrita.

terça-feira

EMÍLIA FERREIRO

Trecho de palestra de Emilia Ferreiro na 1ª Semana de Educação, em outubro de 2006, em que ela fala sobre a oposição entre alfabetização e letramento e entre construtivismo e método fônico.

sábado

Oficina de Arte Educação do Curso de Pedagogia Circuito XI - UP São Caetano SSA BA


Esta oficina é o resultado dos estudos e atividades desenvolvidas pelas alunas do curso de Pedagogia da FTC EAD do Circuito XI  Unidadade Pedagógica de São Caetano Salvador - BA.
O objetivo da atividade foi desenvolver atividades lúdicas que suscitassem o prazer de aprender de forma lúdica, através da literatura, jogos, teatro e brincadeiras.
Foi uma atividade rica e prazerosa para todos os participantes, e para crianças, é claro!

sexta-feira

Guia Prático do Alfabetizador - Marlene Carvalho


Este livro desenvolve atividades para estimular o interesse pela leitura e para ensinar alguns fatos sobre a escrita, levando o aluno a pensar sobre o que é e a descobrir como ela funciona. Em outra parte, utilizando as perspectivas teóricas dos métodos globais, a Autora sugere esquemas metodológicos para ensinar a ler a partir do texto, da frase e da palavra contextualizada.

Sinopse do Filme - Escritores da Liberdade

Hilary Swank, duas vezes premiada com o Oscar® (Melhor Atriz, Meninos Não Choram, 1999 e Menina de Ouro, 2004), estrela esta instigante história de garotos pobres, criados no meio de tiroteios e agressividade, e a professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância, recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo. Com eletrizantes performances de um elenco de astros, incluindo Patrick Dempsey - ganhador do Globo de Ouro® de Melhor Ator de Série Dramática de Televisão, Grey´s Anatomy, 2006, 2007 - e o astro Mario, Escritores da Liberdade é baseado no aclamado best-seller O Diário dos Escritores da Liberdade.

Trecho do Filme - Escritores da Liberdade

quinta-feira

Ilha das Flores - Documentário

Este filme retrata a sociedade atual, tendo como enfoque seus problemas de ordem sociais, econômicas e culturais, na medida em que contrasta a força do apelo consumista, os desvios culturais retratados no desperdício, e o preço da liberdade do homem, enquanto um ser individual e responsável pela própria sobrevivência. Através da demonstração do consumo e desperdício diários de materiais (lixo), o autor aborda toda a questão da evolução social de indivíduo, em todos os sentidos. Torna evidente ainda todos os excessos decorrentes do poder exercido pelo dinheiro, numa sociedade onde a relação opressão e oprimido é alimentada pela falsa idéia de liberdade de uns, em contraposição à sobrevivência monitorada de outros. Obs:- Considerando todas as relações abordadas no filme e possibilidades de interpretações dos mais diferentes ângulos, recomenda-se uma análise do ponto de vista interdisciplinar.

A Menina que Odiava Livros

Animação indiana que conta a história de Nina, uma menina que não gostava de ler, mas que, ao se deparar com o rico universo da leitura, descobre uma nova realidade.

quarta-feira

Uma Ponte para Terabítia - Um pouco sobre esse belo filme

O grande ponto do filme é exigir que seu espectador utilize ativamente sua imaginação. Sem ela, o filme perde a graça.

Ponte para Terabítia é um filme infantil da melhor estirpe. Conta a história de dois amigos, ele um menino (Josh Hutcherson, de O Expresso Polar) de classe média baixa com cinco irmãs que sonha em ser corredor, ela (AnnaSophia Robb, de Meu Melhor Amigo) filha única de um casal de escritores liberais e que corre mais rápido do que ele. São vizinhos. Juntos, constróem uma casa no meio do bosque (Terabítia) e imaginam estórias que têm relação com o mundo (muitas vezes difícil) da vida real. Essas estórias vão ajudá-los a superar tristezas e dificuldades do dia-a-dia, além de contribuir para o processo de amadurecimento.
Dirigido pelo húngaro Gabor Csupo (animador que dirigiu Os Anjinhos, aqui em sua estréia na direção, digamos assim) com bela fotografia do veterano Michael Chapman (antigo colaborar de Martin Scorsese), foi produzido pelos mesmos idealizadores de As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, com o apuro visual conhecido – os efeitos visuais ficaram a cargo da Weta Digital, a empresa responsável por O Senhor dos Anéis e King Kong.
O que o filme e seus efeitos especiais apresentam de melhor é justamente o fato de não mostrar monstros e bichos ameaçadores logo no início. Vai sugerindo. Do gigante, vemos somente o pé. Das aves predadoras, ouvimos os gritos. De Dark Master, o maléfico conspirador, só vemos as sombras. Assim como nas crianças do filme, é necessário usar a imaginação para “completar” as cenas. Ou ainda, sem ela, não é possível sequer que o filme exista. Essa é a lição do filme: exercitar o uso da imaginação.
A escritora Katherine Paterson escreveu o livro que dá origem ao filme em 1976 depois da trágica morte de uma grande amiga de seu filho mais novo. A história é permeada por uma tristeza pungente e, como foi bem dirigido na tela, o resultado é comovente. Há uma referência à Crônicas de Nárnia, o livro, nas páginas de Ponte de Terabítia, quando a menina dá exemplo de obras que continham histórias de fantasia. No Brasil, Paterson foi traduzida pela badalada escritora Ana Maria Machado e tem outros três livros publicados no país pela editora Salamandra: Duas Vidas, Dois Destinos e O Mestre das Marionetes.
O filme não subestima as crianças. Difere realidade e ficção com sofisticação e mostra a dura vida de um casal sem muita grana para criar seis filhos. O menino recebe sermões e é chamado a ajudar na organização da casa. Sofre com a ausência paterna. Apaixona-se pela professora de música e apanha dos maiores da escola. Essa comunicação tão honesta com o público infantil talvez seja inédita nas telas, pelo menos no nível da franqueza. Chega até a incomodar um pouco, no bom sentido, em se fazer um filme para crianças tão triste e sério. Mas quando Terabítia, a terra mágica, começa a surgir (ela só se revelará por completo na última cena), nós os adultos céticos, já estaremos conquistados pela magia “realista” do filme, imagine as crianças!!!!!!!.  
Filmado na Nova Zelândia, o filme tem duas grandes cenas: a reconciliação do pai e filho – quando se revela o maior segredo da narrativa – e quando o menino resolve compartilhar Terabíta a sua irmã mais nova, uma implicante e ferina garota que se tornará a nova rainha da terra imaginária. É quando ele constrói a tal ponte do título. Impossível não se emocionar.
Quem optar por ver o filme dublado, as vozes são do casal Rafael Almeida e Pérola Faria, o que pode sugerir um suposto namoro entre as personagens que não existe no filme original.

Uma Ponte para Terabítia - Trailer

Nível Alfabético

CARACTERÍSTICAS


·         Descoberta da necessidade de mais de uma letra para representar cada “sílaba oral”

·         Compreensão da constituição alfabética das sílabas correspondência fonema/grafema em todas as suas unidades.

·         Há uma fase na qual oscila entre a hipótese anterior (silábica) e a alfabética – SILÁBICA ALFABÉTICA.

·         Estabilidade das categorias lingüísticas (letra, palavra, frase, etc.); levanta hipóteses sobre a separação das palavras no texto.

·         Ampliação do reconhecimento do som das letras.

·         A escrita ganha estabilidade.

·         Esforço lógico de raciocínio sobre a relação som/grafia – (arbitrariedade do sistema ortográfico).

·         Não há domínio das convenções ortográficas – ênfase na escrita fonética.

Nivel Silábico


Principais características – nos aspectos gráficos e construtivos

Ø Começa a perceber a existência de uma relação entre a oralidade e a escrita.
Ø Elabora hipóteses sobre essa relação.
Ø Principal avanço em relação ao nível anterior, no eixo quantitativo: e estabelece que para cada sílaba oral, grafa-se um sinal ou letra (depende do seu conhecimento/contato com as letras do alfabeto).
Ø A criança descobre que tudo pode ser escrito, não apenas substantivos concretos.
Ø Supera o realismo nominal – a palavra não vincula-se mais aos aspectos figurativos do objeto.
Ø Superação da visão global da palavra (passa a considerá-la por segmentos).
Ø Superam a fantasia de que as letras pertencem aos referentes .
Ø No eixo qualitativo:  as partes sonoras semelhantes das palavras passam a ser grafadas com letras semelhantes.
Ø Algumas crianças, no início dessa correspondência som/grafia, “apegam-se” às vogais, outras às consoantes.
Ø A escrita passa a adquirir estabilidade.

CONFLITOS QUE PODEM REMETER A OUTRO NÍVEL

Ø Sua escrita ainda não pode ser lida pelos outros.
Ø Não consegue ler a escrita do adulto – sobram letras.
Ø Confronto entre sua escrita silábica e a de palavras memorizadas é frustrante.
Ø Conflito na escrita de monossílabos – rompe o critério básico da quantidade mínima de letras para que algo seja “legível”.
Ø Descobre que não basta uma letra para cada sílaba oral, mas essa relação quantitativa entre som/grafia é um mistério.
Ø Depara-se com a questão ortográfica – a relação entre letra e som não é monogâmica .

Nível Pré-Silábico de Escrita

Principais características – nos aspectos gráficos e construtivos

        
“1ª fase” – não há distinção entre o modo de representação icônico e não-icônico


Ø Acredita que só é possível escrever o que tem existência concreta.
Ø Não estabelece qualquer relação entre fala e escrita, como resultado não percebe/distingue as categorias lingüísticas (letras, sílabas, palavras, etc.).
Ø  Acredita que só é possível ler textos com gravuras.
Ø As letras/palavras/textos podem ser compreendidos como etiquetas da gravura/desenho.
Ø Não distingue letras de números.
Ø A “escrita” deve espelhar atributos/características dos objetos – realismo nominal.

“2ª fase” – diferenciação entre desenho e escrita

Ø Inicialmente escreve com sinais idiossincráticos/garatujas – arbitrariedade das formas e ordenação das mesmas.
Ø Usa sinais únicos para escrever palavras diferentes.
Ø Podem aparecer escritas com o uso de letras convencionais.
Ø A ordem das letras na palavra não é importante.

“3ª fase” – critérios de diferenciação da escrita

Intra-figura (*)
Ø Eixo quantitativo: só pode ser lido o que for escrito com 3 ou mais letras.
Ø Eixo qualitativo: é necessária uma variação interna – se a escrita repetir “o tempo todo a mesma letra, não pode ser lido” – AAA não vale.

Inter-figura (*)

Ø Eixo quantitativo: variar a quantidade de letras de uma escrita para outra, para obter escritas diferentes -
Ø (as vezes) Eixo qualitativo: variar o repertório de letras de uma escrita para outra, variar a posição das mesmas letras sem modificar a quantidade.
Ø A escrita pré-silábica não tem estabilidade.

CONFLITOS QUE REMETEM AO PRÓXIMO NÍVEL


Impossibilidade de leitura da escrita – pelos outros e por ele próprio
Percepção de que há estabilidade nas palavras escritas pelos adultos.
 

PRINCIPAIS OBJETIVOS DA DIDÁTICA DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO 
Ø Macro-vinculação do que se fala/pensa com o que se escreve.
Ø Distinção entre letras/números.
Ø Distinção entre imagem/ilustração X texto.
Ø Memorização de escritas significativas – fonte de estudos/comparações para gerar desequilíbrio e construção de novas hipóteses.

Psicogênese da Língua Escrita


A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por ela e por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e a escrever. A pesquisa tirou a alfabetização do âmbito exclusivo da pedagogia e a levou para a psicologia. "Mostramos que a aquisição das habilidades de leitura e escrita depende muito menos dos métodos utilizados do que da relação que a criança tem desde pequena com a cultura escrita".

quarta-feira

Professora Amanda Gurgel silencia deputados e secretária de educação no RN

O vídeo abaixo mostra a professora  Amanda Gurgel em uma audiência pública apresentando aos presentes o real retrato da educação no Rio Grande do Norte, e diga-se de passagem muito, muitíssimo parecido ao retrato da educação no Brasil. Me senti contemplada na fala da colega Amanda, como também muito triste em observar o mesmo discurso derespeitoso por parte dos responsáveis pela educação do nosso país.



domingo

EU GOSTO!

Eu Gosto...

...de andar pela rua, bater papo, de lua e de amigo engraçado.
Eu gosto do volume, do perfume, do ciúme, do desvelo e de abraço apertado.
Eu gosto de artistas diversos de crianças de berço e do som do atchim.
Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim.


 

Eu gosto de quem sempre acredita a violência é maldita e já foi longe demais.

 

Eu gosto de inventar melodia, da palavra poesia e de palavra com til.
Eu gosto é de beijo na boca, de cantora bem rouca e de morar no Brasil.
Eu gosto assim de quem é eterno de quem é moderno e de quem não quer ser.
Eu gosto de varar madrugada, de quem conta piada e não consegue entender.
Eu gosto de quem quer dar ajuda e acredita que muda o que não anda legal.
Eu gosto é de ver coisa rara. A verdade na cara é do que gosto mais.
Eu gosto porque assim vale a pena, a nossa vida é pequena e tá guardada em cristais.
Eu gosto é que Deus cante em tudo e que não fique mudo morto em mil catedrais